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A relação das pessoas com o local onde moram, tanto com a sua própria casa, quanto com a cidade, está em transformação. Existe um termo que define esse novo momento, o Smart Cities, você sabe o que ele quer dizer na prática? 

O conceito de Smart Cities, que em português significa “cidades inteligentes”, começou a ser estudado e ganhou força há alguns anos na Europa. Ele representa o potencial que as cidades têm de se tornarem espaços com melhor aproveitamento de recursos naturais, mobilidade, desenvolvimento econômico e ocupação, tudo isso escorado em práticas sustentáveis.

O que são as smart cities ou cidades inteligentes

O objetivo é que as cidades sejam melhor planejadas e preparadas para o fluxo de pessoas, de veículos particulares e de transporte, reaproveitamento de energia e, principalmente, de uma das grandezas mais valiosas da atualidade: o tempo das pessoas. 

Morar em uma smart city significa ter serviços que facilitem o ir e vir, que tornem a relação dos moradores com o espaço mais inteligente e funcional.

As principais características das smart cities

Alguns pilares são a base de sustentação do conceito das smart cities. De maneira geral, o que os profissionais que estudam sobre o tema propõe é que a cidade evolua de forma sustentável para pessoas, negócios e meio ambiente.

Participação da sociedade 

Desenvolver uma cidade inteligente é uma prática que precisa passar por uma mudança cultural. Para que as pessoas enxerguem as cidades como espaços colaborativos e possam se sentir participantes dos lugares, o primeiro passo começa pela educação.

É preciso criar conexões entre pessoas. São os ambientes colaborativos que permitem as mudanças culturais e provocam o crescimento. Por isso, ambientes de criação e elaboração de políticas de desenvolvimento são fundamentais nas smart cities.

Desenvolvimento econômico

Planos para desenvolver negócios fazem parte do pacote das cidades inteligentes. Para que as cidades ganhem expressividade, o desenvolvimento de inovação e iniciativas para pequenos e grandes negócios está contemplado.

Para isso, a tecnologia é parceira, criando conexões e permitindo que ecossistemas produtivos sejam desenvolvidos. A teia de negócios se complementa, e quando indústrias produzem mais e melhor o comércio cresce, os empregos surgem e os consumidores ganham mais poder de compra.

Meio ambiente e urbanismo

O urbanismo está totalmente alinhado com a proposta das smart cities. A criação de espaços públicos para integração das pessoas com a cidade e técnicas que levem para os ambientes particulares soluções que contribuem para a sustentabilidade dão a força que o movimento de transformação precisa.

Mobilidade

Um dos grandes desafios dos grandes centros urbanos são as soluções para mobilidade. As cidades inteligentes criam formatos que beneficiam quem precisa se deslocar. 

Neste tópico entram os meios de transporte colaborativos, o uso de veículos não poluentes e o incentivo ao deslocamento sem a necessidade de carro. Quando a cidade está preparada com vias rápidas, calçadas bem planejadas, por exemplo, oferece um grande avanço para seus moradores. 

Exemplos de smart cities pelo mundo

Algumas cidades na Europa já experimentam na prática uma vida mais inteligente para as cidades. Locais como Amsterdã, na Holanda, já colhem frutos de sustentabilidade. Eles utilizam as bicicletas como um dos principais meios de transporte na cidade e isso confere ao lugar um índice menor de poluição. 

Outra cidade europeia que tem desenvolvido o conceito de smart cities é Paris. Eles estão desenvolvendo os bairros para que se tornem distritos auto suficientes. A ideia é que cada cidadão parisiense tenha o deslocamento máximo de quinze minutos para realizar qualquer tipo de tarefa. 

Uma das cidades mais inteligentes do mundo, de acordo com o conceito smart city, Songdo na Coreia do Sul. Eles utilizam a tecnologia para automação de serviços e soluções que tornam a vida mais prática, além de fazer uma gestão apropriada dos resíduos orgânicos e recicláveis.

Smart cities no Brasil

As grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro já possuem programas de inteligência que as colocam na rota das cidades inteligentes. São soluções e tecnologias destinadas ao uso colaborativo de transporte, destino do lixo e reaproveitamento de recursos naturais.

Uma das cidades que mais se enquadra nessas práticas é Curitiba, capital do Paraná. Há décadas o sistema de transporte da cidade busca oferecer aos usuários de ônibus um formato inteligente de circular pela cidade. Inclusive o modelo já inspirou outras capitais pelo mundo, como Bogotá na Colômbia.

Mas não fica só aí, outras grandes cidades já estão em busca de adaptações e projetos para se tornarem smart cities e oferecer cada vez mais qualidade de vida e sustentabilidade para seus habitantes.

Bairros inteligentes

Uma forma de começar a transformar as cidades é desenvolver bairros e regiões de forma inteligente. Estimular que a relação das pessoas com suas casas e bairros se tornem cada vez mais sustentáveis e funcionais.

Isso é possível com o planejamento das áreas de circulação, ocupação dos espaços entre comércio e residências, serviços colaborativos e condomínios que ofereçam lazer e entretenimento sem que as pessoas precisem circular muito longe de casa.

O Vivendas Home Club, em Areias, São José, é um desses casos. Confira mais sobre os bairros da cidade e saiba como o condomínio tem a vocação de transformar a localidade.

1 Comment

  1. Jorge Luiz Mello Fernandes

    Srs. Gostei muito dessas informações é tenho certeza que seria ótimo colocarmos em prática essa inovação da smart vítimas. Estamos juntos!!!

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